A seleção de Dunga entrou em campo sob os olhares do mundo todo. E eles viram um estreia magra, sem empolgar e com vitória por um placar mínimo. Do outro lado estava a Coreia do Norte, uma estranha no ninho, que há muitos anos não participava de um mundial e que ainda fez um gol na considerada melhor defesa.
Foi uma decepção. O time não rendeu nada e conseguiu passar os primeiros quarenta e cinco minutos sem tirar um grito de quase da torcida. Nenhuma chance clara de marcar, um jogo que ficou no meio de campo, de lá pra cá sem nenhuma objetividade. Nem mesmo o Dunga deve ter ficado feliz com aquilo. Uma chateação.
Esse resultado pode dar a chance para os nossos adversários jogarem pelo empate contra nós. Basta vencer os coreanos por mais de um gol de diferença, uma tarefa não muito complicada, sem dúvida. No final, podemos chegar empatadas com cinco pontos com Costa do Marfim e Portugal e sermos eliminados já na primeira fase, lembrando a seleção de 66, que, por coincidência, também tinha os portugueses no mesmo grupo.
Quem achar que os nossos próximos adversários jogarão mais abertos e buscando o ataque pode se surpreender. Afinal, eles poderão jogar todas as suas fichas contra a Coreia, então por que arriscar algo contra o Brasil? Não vejo muito sentido. Claro que deverão levar mais perigo ao gol brasileiro, trata-se de equipes mais técnicas e com potencial de até chegar à vitória. Teremos que melhorar muito se quisermos vencer e chegar à classificação.
O que mais me chateia nisso tudo é a rabugisse de Dunga. Ele muito antipático e pensa que toda a imprensa torce contra a seleção. Está virando um guerra pessoal e isso não é bom. Agora só nos resta torcer e esperar por domingo.
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