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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Entrar em ação 2: fundo ou compra direta?

Não é fácil a tomada de decisão de negociar em renda variável. Muitos não toleram perder dinheiro nem por um pequeno período. Quando veem suas economias ficando no vermelho, chegam a se desesperar e tiram tudo, ficando com o prejuízo. Mas, para aqueles que gostam de correr um pouco de risco é um mercado fascinante. E, logo, aparece uma dúvida: devo aplicar em fundos ou comprar as ações diretamente?


Entendo que aqui está uma questão de tempo. Os aplicadores geralmente têm um emprego ou uma atividade principal. Com isso, não possuem tempo suficiente para aprender como lidar com a compra de ações. Podem, é verdade, delegar a função para algum corretor, mas mesmo assim, a decisão da compra ou da venda sempre vai ser tomada pelo investidor. E o desconhecimento aqui se torna crucial.

Negociar diretamente na bolsa requer o que muitos chamam de timing. Saber a hora exata de comprar ou vender um papel é o que distingue os que terão sucesso dos outros. É uma tarefa difícil. A maioria dos investidores entra na fase da euforia, vão junto com a manada. Mas é justamente nessa fase que os sábios estão saindo e os preços vão cair. Vem então a fase do desespero e do prejuízo.

Entretanto, residem aqui as maiores oportunidades. As melhores chances para se conseguir abocanhar um grande filão, ou mesmo obter pequenos lucros no dia-a-dia, que farão a diferença no final do mês.

Você vai ter que dedicar bastante tempo aprendendo sobre as teorias grafistas, saber ler seus significados e padrões de comportamento. Os gráficos são os melhores aliados nesse momento. Eles indicam a melhor hora para se negociar um papel, sendo uma grande ferramenta para o investidor. Pode-se encontrar material farto sobre esse assunto na internet.

Já para aqueles que querem algo mais calmo, mais tranquilo, sem dúvida os fundos são o melhor caminho. São geridos por pessoas com profundo conhecimento do assunto e possuem equipes de análises e buscam sempre comprar ações das melhores empresas. Para prestar esse serviço, cobram uma taxa anual, descontada todo mês do patrimônio líquido do fundo. Fica em torno de 2 a 4%, portanto, uma pesquisa aqui é recomendada.

A grande diferença entre o fundo e a compra direta é que na primeira opção você poderá investir em muitas empresas. Os fundos sempre buscam diversificar para conseguir uma melhor performance. Quando você negocia diretamente as ações com a mesma quantia que faria em um fundo terá menos papéis na sua carteira. Por que isso ocorre?

No fundo você adquire cotas e não propriamente as ações das empresas. Por isso pode começar a investir até com R$ 100,00. Na compra direta você precisa começar pelo menos com R$ 3000,00.

Existem várias outras considerações para se levar em conta na hora dessa escolha. E, lógico, uma não exclui a outra. Se tiver capital suficiente pode testar as duas opções e ver qual melhor se enquadra no seu perfil. Hora de arregaçar as mangas e começar o trabalho, mas não se desespere sempre haverá oportunidades na bolsa, não importa o momento em que você entra e sim as boas escolhas que fizer. Boa sorte!

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