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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mais uma derrota

A política externa brasileira sofreu mais uma derrota vergonhosa. A maioria dos países tendem a reconhecer as eleições hondurenhas e o presidente deposto, Manuel Zelaya, vira um abacaxi nas nossas mãos. Abrigado na embaixada brasiliera há mais de três meses, ele agora fica sem rumo e nos deixa numa situação vexaminosa.
Não é a primeira vez que Amorim nos leva a uma derrota. Apoiamos um egípcio para a Unesco, dispensando um brasileiro favorito ao cargo, Márico Barbosa. E o que aconteceu? Venceu a Búlgara Irina Bokova, que deve estar muito satisfeita com o Itamaraty.
O Governo diz não reconhecer as eleições hondurenhas, que foram tranquilas e tiveram mais de 60% de participação do eleitorado, contra cerca de 45% na eleição de Zelaya. Lá, o voto não é obrigatório (temos algo a aprender com eles). Mas não estamos sozinhos, do nosso lado estão a Bolívia e a Venezuela. Que parceiros!
O que eu não entendo é por que o governo é tão solidário com Fidel, que é um ditador, e resolver dizer que o "golpe" de Honduras pode inspirar outros países. Sei, isso foi um golpe muito duro no Bolivarismo de Chavéz, e isso é o que irrita nosso governo. "Como ousam nos enfrentrar?"
O mito já começa a ruir lá fora, nada melhor do que uma exposição para que a revelação venha à tona. Acho que Obama já está se arrependendo de ter dito "he is my man".

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