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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vamos acentuar as coisas

Primeiro uma definição: apenas os monossílabos átonos não são acentuados. Todas as outras palavras são. Dependendo da sílaba acentuada, as palavras são classificadas em oxítona, paroxítona ou proparoxítona. Entretanto, apenas algumas delas levam o acento gráfico.

Suponho que você já sabe o que é oxítona. Por isso, a primeira regra é essa: as oxítonas terminadas em “a”, “e” e “o” recebem o acento gráfico, seguidas ou não de “s”. Por lógica, as paroxítonas terminadas com essas vogais não levam o acento gráfico. Se prosseguirmos na lógica, as outras duas vogais “i” e “u” estiverem no fim de uma palavra paroxítona, essa levará o acento gráfico. Já as oxítonas terminadas em “i” e “u” não.
Com essa regra, eliminamos boa parte das dúvidas sobre acentuação. A segunda regra é a do hiato. Quando se tem duas vogais juntas na palavras, mas em sílabas separas, coloca-se um acento gráfico na vogal solitária, se essa for “i” ou “u”. Exceção a essa regra é quando essas vogais são seguidas de “nh” ou quando acompanhadas de outra letra que não um “s”.
E tem explicação pra isso? Claro. Esse acento gráfico serve para que se pronuncie o hiato e o ditongo seja evitado. Por exemplo, dizemos caule (ditongo), mas saúde (hiato).
E por falar em ditongo, algumas palavras  terminam em ditongo. Por exemplo a palavra “comparação”. Se a sílaba tônica for a última, despensa-se o acento gráfico. Caso seja a penúltima, ela levará o acento gráfico (órgão).
Bem, essa é apenas uma ajuda para trilharmos os caminhos da acentuação gráfica. Ainda teremos outros artigos sobre o assunto, aguardem

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