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domingo, 25 de outubro de 2009

Rio

Não podemos mais fechar os olhos para a violência no Rio. Agora somos vitrine para o mundo. Após a conquista para sediarmos as Olimpíadas em 2016, todos estão atentos aos acontecimentos na cidade, principalmente os espanhóis. Como têm uma cidade mais tranquila no quesito viloência, ainda podem sonhar com uma mundança de sede. É pouco provável que aconteça, mas não fica bem que a cidade que vai receber milhares de turistas e atletas fique estampando manchetes sangrentas nas capas dos principais jornais mundiais.
Sem dúvida, a questão é bastante complexa. O Rio não fabrica armas pesadas, elas vêm das fronteiras internacionais. Uma intensificação da fiscalização por parte da Polícia Federal é inevitável. Aliás, esse foi um dos temas discutidos nos debates na última eleição presidencial, mas o brasileiro parece mais interessado em salvar as estatais do que livrar a população carioca das armas e drogas.
A sociedade precisa entender que ela faz escolhas, e essas dão o caminho a seguir. De que adianta fazer tantas manifestações a favor da paz, se logo depois compra-se uma manconha, uma cocaína com aquele traficante de plantão. Fazemos parte da solução e não podemos negar isso.
Por todos esses fatos, precisamos elevar o debate. Precisamos de pessoas que realmente tragam soluções viáveis. Não essas que andam pelo Congresso, como liberar pequenos traficantes para "sobrar" estrutura policial para ir atrás dos grandes. Essa lógica é incompreensível. Há de se ter tolerância zero com o crime, e jamais fazer negociações com criminosos. Não custa lembrar que já foi assim no Pan e no caso das armas roubadas do Exército.
Temos o poder e o dever de mudar o panorama. Uma união entre todos os níveis governamentais e da sociedade poderia ser um bom começo, contudo alguns só pensam em viablilizar candidaturas para o ano que vem.