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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Eleição

Enquanto estou aqui no interior de Minas, passei pelo período eleitoral. Pude confirmar que realmente partido político é mero instrumento para candidatura. Aqui chegou a ter o PT de um lado, junto como DEM, contra o PSDB, muito engraçado. Ná há a mínima identidade nacional nos partidos, contrariando a Constituição, que os coloca como de caráter nacional.
Aliás, caráter é o que mais parece faltar aos partidos. A maioria das escolhas são fisiológicas. Servem apenas para dar continuidade no poder. Competência é o que menos se procura em um candidato. Não há a menor dúvida de que a popularidade é o que conta. Se for populista, melhor ainda.
Eu tenho uma tese: que cidade com menos de 50.000 habitantes não deveria haver eleição pra prefeito. O dinheiro que é gasto durante o pleito é enorme. Deveria haver a indicação do Governador do Estado, que estaria encarregado de controlar os gastos dos escolhidos. Esses poderiam ser destituídos dos cargos a qualquer momento.
Logicamente, os Vereadores seriam extintos. São apenas sangue-sugas do dinheiro público. Nessas cidades, eles fazem apenas uma reunião semanal e são controlados pelo Prefeito. Todos têm outro emprego e cuidar da cidade é apenas uma tarefa secundária. Leis? Podem me pergunta. Não as fazem, uma vez que alguns não sabem nem ler, quanto mais redigir.
Em Minas, mais da metade dos municípios não possuem 10.000 habitantes. Seria uma economia e tanto, com pagamento de pessoal, de eleição, e também de conflitos. Esses são o que mais ocorrem. O poder da Prefeitura faz pessoas perderem a compostura e a descência. Chegam ao ponto de brigar com amigos e familiares só para estarem do lado do de quem governa. Um absurdo e uma vergonha.
Tenho certeza de que essa idéia jamais iria prosperar no Brasil. O que aconteceu foi exatamente o contrário. O Congresso aprovou uma lei que aumenta o número de Vereadores. Corporativismo puro. Fazer o quê?!.
Bem, pra isso tudo só existe uma saída: educação em massa.