domingo, 20 de novembro de 2011
Diário de viagem
Mais uma vez enfrentei os novecentos quilômetros que separam a capital federal da cidade onde vive minha família, Ibertioga (com I mesmo, não confundir com Bertioga, em São Paulo). Viajar pelas estradas brasileiras é sempre cheio de emoções. Logo com uma hora de percurso já havia me deparado com o primeiro acidente, dois carros saíram da estrada e chamavam a atenção de alguns curiosos.
Com 195 Km percorridos, atingi a fronteira de Goiás com Minas e pra minha surpresa o relógio marcava 8:25 da manhã, quanta perfeição numérica. Já pude sentir o ar das montanhas. Home, sweet home. Como tinha um lanchinho no carro, pude esticar a primeira parada, que aconteceu em Três Marias, com direito a vista para a lagoa da represa da usina de mesmo nome.
Uma grande companheira nas viagens é a música. Às vezes os outros motoristas até acham graça ao me ver cantando e agitando dentro do carro. Mas é uma boa forma de espantar o cansaço e o sono. Destaque para quando tocou Sweet Child O'Mine do Guns. Digo isso porque tinha colocado para escolha aleatória de música do meu pen-drive. Aliás, ponto negativo do som que instalei, da DSW, a função aleatória quase sempre escolhe as mesmas músicas.
Segunda parada: Belo Horizonte, capital dos mineiros. Fui surpreendido por uma chuva forte. Ainda bem que estava parado logo após ter deixado o Anel Rodoviário e entrado na BR-040 de novo. Foi passageira, e também a única nessa viagem (sorte, pois nessa região sempre chove muito nessa época).
Próxima parada foi em Barbacena, terra das rosas e dos loucos. Tomei um chá de cadeira, pois estava esperando minha irmã que vinha de Resende e teve problemas na viagem e se atrasou demais.
Cheguei ao destino às 9:30, com uma recepção espetacular. Mãe esperando ansiosa junto com primas e tias. E, claro, pães de queijo, cerveja, casadinho e muita conversa. Perfeito.
domingo, 10 de abril de 2011
Locais adequados
Nada melhor do que colocar as coisas em seu devido lugar. Por isso, ao analisar que meu blog estava muito genérico, decidi dividi-lo.
A partir de hoje, aqueles que gostam de assuntos relacionados à política poderão ler minhas postagens em um novo endereço: http://politicaeescolha.blogspot.com/.
Todos os textos que estavam aqui relacionados ao tema, já estão publicados nesse novo blog, que ficou mais enxuto e totalmente voltado para o tema.
Aqui ainda se encontram os outros textos com os seguites assuntos: investimentos, esporte e idiomas (com ênfase no português). Mas o objetivo é ter outro blog sobre idiomas e abandonar a parte sobre esporte (já existem vários por aí). Portanto, esse blog aqui ficará por conta de investimentos, como o próprio nome já diz.
Espero que gostem das modificações.
PS.: Créditos da imagem: Blog Botequim virtual.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Copa e Olimpíadas
Construir estádios é uma tarefa fácil. Basta ter o projeto e contratar um empreiteira para tocar a obra. Agora organizar o transporte urbano não é tarefa fácil. A maioria das cidades estão com obras atrasadas e em outras, elas nem começaram. E qual capital não precisa de um sistema de metrô, continuaremos vivendo nos engarrafamentos astronômicos.
Outro ponto de grande importância é a construção ou reforma dos aeroportos. E até agora nada de muito significativo está sendo feito. Estão investindo nos módulos, mas nada mais são do que improvisos. Iremos ver o caos prosperando, com grandes filas e salas de embarques abarrotadas de gente, sem nenhum conforto.
E o que dizer da revitalização de áreas. Nem mesmo se ouve falar. Até parece que nossas cidades já são paraísos. Precisamos mirar no exemplo de Barcelona, que foi transformada para os Jogos Olímpicos, deixando um legado para a população, com uma revitalização de boa parte da cidade.
Enfim, se a Seleção perder a Copa, nada muito importante terá restado. Grandes estádios sem uso (o que dizer de Manaus e Cuiabá, que nem times de grande expressão possuem), elefantes brancos espalhados por toda a parte, enquanto isso, os hospitais continuarão os mesmos, veremos as mesmas cenas de pessoas em filas enormes, esperando para ser atendidas, esperando que a vida dure até lá.